–
Então, meu velho, estás bom?
– Tenho uma pergunta para te colocar. Sabes porque é que nós nos encontrámos,
porque nos tornámos amigos?
–
Ora essa, tu sabes bem que só admito a fatalidade num plano estritamente
historicista. Foi uma convergência do espírito, necessária num certo momento,
para o seu próprio e único desenvolvimento. Porque é que hoje só restam estas
conversas telefónicas, cada vez mais caras, da efusão que um dia abriu um
horizonte novo, diferente de todos os outros amanheceres até então?
– Foi uma pergunta muito simples a que eu fiz.
Porque é que...
– Não ma repitas por favor.
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